segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Diga não ao aborto


“Uma vez que uma mulher se torna mãe, ela será sempre mãe, tenha ou não nascido o seu filho. O filho morto fará parte da sua vida por mais longa que ela seja. O aborto não é definitivamente uma "solução fácil" para um grave problema, mas um ato agressivo que terá repercussões contínuas na vida da mulher.” (texto retirado do site www. aborto.aaldeia.net)


O aborto provocado pode ser descrito como a morte prematura medicamente induzida de um embrião ou um feto no útero materno. Vários métodos podem ser utilizados para atingir este fim. Na primeira semana de gestação existem os micro-abortos causados por algumas substâncias químicas (alguns contraceptivos) e alguns aparelhos intra-uterinos. Após a implantação do ovo ou zigoto no útero existem os abortos não-cirúrgicos induzidos por drogas como o RU-486, metotrexato e a prostaglandina. Ainda durante o primeiro trimestre recorre-se aos abortos cirúrgicos como a Sucção e a Dilatação e Curetagem. No segundo e terceiro trimestre recorre-se à Dilatação e Extração, injeção salina, injecção intra-cardíaca e aos abortos de nascimento parcial.

A biologia diz que a vida começa na concepção, ela é continua quer intra ou extra-uterina até a morte. É o que afirma a embriologia, genética ou medicina fetal.
Então se a vida começa na concepção significa que provocar um aborto é matar alguém. Esse fato biológico não pode servir a interesses sociológicos, econômicos ou políticos. Porque o que está em jogo é a vida de um ser humano.

Em conclusão, dos dados da biologia até hoje disponíveis evidencia-se que o zigoto ou embrião unicelular se constitui como uma nova individualidade biológica já na fusão dos dois gametas, momento de ruptura entre a existência dos gametas e a formação do novo individuo humano. Desde a formação do zigoto se assiste a um constante e gradual desenvolvimento do novo organismo humano que evoluirá no espaço e no tempo seguindo uma orientação precisa sob o controle do novo genoma já ativo no estágio pronuclear (fase precoce do embrião unicelular).” (doutora Anna Giuli, bióloga molecular).

Este recorte acima da fala da doutora Giuli, bióloga molecular, comprova que o feto é um ser independente. Durante a gestação, o agente passivo é a mãe. E o agente ativo é o feto. Se não fosse a placenta, o corpo da mulher colocava o feto para fora. Ele não é prolongamento do corpo da mulher. Ele que regula o liquido amniótico. Faz cessar os períodos da mãe. E em última instância diz à hora de sair. Então a mãe tem o direito de escolher entre a vida ou morte desse ser indefeso?

Os defensores da legalização do aborto utilizam de dados minoritários para tentarem convencerem as pessoas. Um exemplo são as mulheres vitimas de estupro. Neste caso, utilizam um argumento para haver comoção social, porque todos abominam o estupro. Um estudo feito nos EUA, onde o aborto e liberado, determinou que registraram somente 0,6% de gravidez em 2190 vítimas de estupro. Em uma série de 3.500 casos de violação em 10 anos no Hospital São Paulo de Minneapolis, não houve um só caso de gravidez. Apresentar o aborto como uma "solução" é dizer que um veneno deve ser combatido aplicando-se outro.

Procurar uma legislação baseada em uma exceção em vez de uma regra é totalmente irracional desde o ponto de vista jurídico. É óbvio que o espantoso crime da violação é utilizado para sensibilizar o público a favor do aborto, ao apresentar o fruto inocente de uma possível concepção brutal como um agressor.

Certa vez o pastor Silas Malafaia, convidado pela rede de televisão Band a participar de uma discussão sobre aborto no programa Canal Livre. Foi lhe perguntado: Há exceções que você aprove o aborto? Ele respondeu que não. E disse: Sabe qual a diferença, entre eu, você e o óvulo fecundado. O tempo e a nutrição. É a única diferença. Eu tenho quarenta e nove anos, ele um dia um mês. Eu como arroz e feijão ele este em perfeita simbiose com a mãe. E o pastor foi além: “Deixa a criança nascer, dá um porrete para a mãe e diz: Mata minha filha. O ser humano esconde suas mazelas. E diz: aquilo que eu não vejo eu não sou responsável. É responsável sim.”

Outro fator minoritário, mas que é amplamente utilizado para defesa do aborto é quando o nascimento oferece riscos para a vida da mãe. Aqui se muda a ótica, afinal não é mais uma escolha de morte e sim de vida. E uma escolha difícil e geralmente escolhe o ser que está inserido socialmente – a mãe. No entanto, atualmente a ciência médica garante que praticamente não há circunstâncias em que se deva optar entre a vida da mãe ou do filho. Por outro lado, o código de ética médica afirma que em caso de complicações na gravidez devem ser feitos os esforços proporcionados para salvar a mãe e filho e nunca ter como saída a morte premeditada de um deles.

É necessário eliminar uma criança com deficiências porque ele sofrerá muito e ocasionará sofrimentos e gastos para os pais? Este princípio é baseado no falso postulado de que "os lindos e saudáveis" são os que devem estabelecer o critério de valor de quanto vale uma vida ou não. Com este critério, teríamos motivo suficiente para matar os deficientes já nascidos.

E quem pode afirmar que os deficientes não desejam viver? Uma das manifestações contra o aborto mais impressionantes no estado norte americano da Califórnia foi a realizada por um numeroso grupo de deficientes reunidos sob um grande cartaz: "Obrigado mamãe porque não me abortar" . O Dr. Paul Cameron demonstrou perante a Academia de Psicólogos Americano que não há diferença entre as pessoas normais e anormais no que concerne a satisfação da vida, atitude perante o futuro e vulnerabilidade à frustração. "Dizer que estas crianças desfrutariam menos da vida é uma opinião que carece de apoio empírico e teórico", diz o especialista. Inclusive são numerosos os testemunhos dos pais de crianças deficientes físicos ou mentais que manifestam o amor e a alegria que esses filhos lhes proporcionaram.

Os prós aborto pegam um dado (mulheres abortando). E dizem vamos legalizar porque essas meninas não vão mais sofrer. Isso não é verdade elas vão padecer outras conseqüências. As mulheres que abortam estão nove vezes mais propensas a suicido. A surtos psicóticos e a depressão. Na segunda gravidez são dez vezes mais predispostas a perderem a criança no terceiro mês. Vai livrar de um tipo de sofrimento, mas vai ter sofrimento psicológico. Porque o ser humano não é só soma, é pscosomático. É mente e corpo. Não é só retirar o feto e pronto e acabado. Existem conseqüências psicológicas graves.

A legalização do aborto o converte em um método que parece moralmente aceitável e, portanto, como uma opção possível que não é igualmente considerada nos lugares onde não é legal. Mas dado que a grande maioria de abortos não são por motivo de "violação", "risco de vida" ou "criança deficiente", mas por uma gravidez considerada "vergonhosa", não é estranho que a mulher - especialmente se é adolescente ou jovem - busque igualmente métodos abortivos clandestinos pela simples razão de que uma lei, ainda que tire a pena legal, não tira a vergonha e o desejo de ocultamento. Por outro lado, esta mentira é baseada no mito segundo o qual os abortos legais são mais "seguros" que os clandestinos. Um exemplo: uma investigação realizada em 1978 nos Estados Unidos constatou que só nas clínicas de Illinois, foram produzidas 12 mortes por abortos legais.

“O direito à escolha!” É talvez o mais mediático argumento a favor da legitimação da prática do aborto induzido em determinadas circunstâncias. Será que este direito contempla também o direito da mãe a informação detalhada e correta sobre o desenvolvimento do feto que transporta dentro de si, e das conseqüências negativas que um aborto induzido pode representar para a sua saúde? O direito à escolha não faz sentido se em primeiro lugar não for dado o direito à informação. Só se pode pensar em dar a escolher depois de se dar a conhecer.

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